Polícia mata o “mostro”, líder do PCC no RN, em confronto na Paraíba | Currais Novos News

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Polícia mata o “mostro”, líder do PCC no RN, em confronto na Paraíba





No final da manhã desta sexta-feira, 5 de agosto, a Polícia Militar conseguiu encontrar um dos maiores assaltantes de banco do país, na Paraíba, na ocasião ele trocou tiros e morreu.
O tiroteio aconteceu no bairro Jardim Paulistão, na cidade de Campina Grande. As primeiras informações eram que 4 deles morreram, mas o delegado da Polícia Civil, Henri Fábio e o superintendente da PC em Campina Grande Vagner Dorta confirmou que apenas dois morreram no local.
Jackson Jucier Rocha Rodrigues, conhecido como monstro é um dos assaltantes mais perigosos do Brasil – ele já participou de grandes assaltos na Paraíba e no País-, morreu no local. O monstro tinha mandado de prisão no Rio Grande do Norte e em Campina Grande. Ele era chefe do Primeiro Comando da Capital, PCC, do Rio Grande do Norte e ter matado agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro, conhecido como BOPE. E Ariano Ricarte da Costa Júnior, conhecido como Ricardo Gordo, também morreu na hora.
Os bandidos tentaram fugir em um Kadete de cor verde, mas não conseguiram escapar e bateram em um ônibus. Logo após a colisão, eles ainda continuaram trocar tiros com a polícia e dois deles acabaram mortos.
A Polícia Civil de Campina Grande apreendeu vários materiais sobre assaltos a bancos, dinheiro, celular e concederá uma entrevista coletiva na Central de Polícia, as 16h, desta sexta-feira (5) para fornercer mais detalhes desta operação.
Saiba mais
De acordo com as informações que os serviços de inteligência policial dispõem, Jacson Jussier, ou Monstro, circulava entre os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba comandando o tráfico de drogas e outras ações criminosas para o Primeiro Comando da Capital – PCC, com ramificações em diversas cidades.
O Seridó/Potiguar e o Sertão paraibano foi refugio para o “Monstro” que tinha um grupo de bandidos trabalhando ao seu lado.
Jackson Jussier pertenceu à quadrilha de José Valdetário Benevides, o “Valdetário Carneiro”.
Para se ter uma idéia da ousadia de Jussier, vale ressaltar que no dia 25 de junho de 2009, ele escapou de Alcaçuz se utilizando de uma “tereza”, – corda feita de lençóis – para escalar os muros.
Jackson Jussier era condenado a 70 anos de prisão, respondendo por assaltos, homicídios e estupro. Entre os muitos crimes que cometeu, ele participou dos assaltos simultâneos às agências do Banco do Brasil e Banco do Nordeste na cidade de Macau, em 2002.
Ele fugiu duas vezes de Alcaçuz, duas vezes da antiga penitenciária João Chaves e uma do Serrotão em Campina Grande/PB.
Fonte:sidney